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Alunos protestam em frente ao câmpus Pelotas por mais segurança

MOBILIZAÇÃO

Com palavras de ordem e faixas, grupo de estudantes interrompeu o trânsito na Praça 20 de Setembro
publicado: 04/08/2017 13h02, última modificação: 04/08/2017 14h06

A tentativa de assalto que resultou no esfaqueamento de um aluno do curso técnico em Comunicação Visual, ocorrida na última terça-feira (1), nas proximidades da CEEE, foi o estopim para o protesto realizado nesta sexta-feira (4) por um grupo de estudantes do câmpus Pelotas. Por volta do meio-dia, os manifestantes se reuniram em frente à escola e, por várias vezes, pararam o trânsito no local pedindo por mais segurança no entorno da instituição.

Empunhando faixas e gritando palavras de ordem, os estudantes tentavam chamar a atenção dos motoristas e também do Poder Público para os recorrentes casos de violência registrados nas imediações da maior unidade do IFSul, que conta hoje com mais de 5 mil alunos matriculados em cursos técnicos, de graduação e pós-graduação.

Os manifestantes ainda distribuíram panfletos na portaria destinada a alunos do câmpus. O material reforçava o apelo por mais segurança e cobrava das autoridades públicas mais iluminação e policiamento na região.

Na quinta-feira (3), a direção do câmpus Pelotas já havia se reunido com a prefeita Paula Mascarenhas para tratar da questão. Durante a audiência, os dirigentes solicitaram apoio para aumentar a sensação de segurança no local e apresentaram outros projetos para minimizar a insegurança no entorno da escola.

"Acreditamos que a audiência com a prefeita Paula foi muito produtiva. Esperamos, em muito pouco tempo, já poder contar com algumas ações efetivas, como o reforço na iluminação nas imediações do câmpus e também no policiamento", disse o diretor-geral do câmpus Pelotas, Carlos Corrêa, que reconheceu a legitimidade e a importância do protesto realizado nesta sexta-feira.

"Estamos trabalhando pelos mesmos objetivos, e as manifestações, nesse sentido, são válidas", destacou o diretor-geral.

O grupo de manifestantes ainda caminhou até a esquina da CEEE, onde um estudante foi esfaqueado na terça-feira, e deu continuidade ao protesto.

 

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