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Art à Qui bate recorde de inscritos na edição 2019

ENSINO

Evento promovido pela Cinat/Química vai até sexta-feira (22), no câmpus Pelotas
publicado: 21/11/2019 17h50, última modificação: 21/11/2019 17h50

A palavra de ordem é criatividade no câmpus Pelotas. Desde quarta-feira (20), estudantes de escolas públicas e privadas de Pelotas que participam da mostra científica Art à Qui 2019 transformaram o saguão da unidade de ensino em um verdadeiro laboratório de ciências. Mais de cem trabalhos foram inscritos nesta edição, que conta com sete categorias em disputa: Jogos, Paródias e Poesias, Vídeos, Ilustrações ou Pinturas, Caricaturas, Modelagens ou Escultura e Infográficos.

Promovida pela Cinat/Química do câmpus Pelotas, a Art à Qui tem como objetivo unir o ensino da química com a representação artística, facilitando o aprendizado. Em relação ao número de trabalhos inscritos, segundo os organizadores, a edição deste ano superou a anterior em cerca de 20%.

Além disso, apresenta duas mudanças significativas. Uma delas foi substituição da categoria Pôster pela Infográficos. A outra está relacionada aos temas abordados, que trouxe também questões fisiológicas ligadas à disciplina de química, como os compostos químicos envolvidos nas emoções humanas e animais, por exemplo.

“Na categoria Infográficos, tivemos trabalhos surpreendentes, como um que pesquisou sobre reações orgânicas em pessoas que sofreram abuso na infância”, cita Vagner Maciel, um dos integrantes da comissão organizadora do evento.

A categoria Jogos foi a que recebeu o maior número de inscritos. De acordo com Maciel, os trabalhos contemplam desde jogos de tabuleiro, passando pelos digitais e lúdicos, até os de plataformas.

“Acreditamos que os orientadores encaminharam seus alunos por este viés, por saberem que para desenvolver as diversas partes de um jogo que funcione efetivamente, como facilitador do ensino e do aprendizado, a compreensão do conteúdo abordado deve ser intensa”, justifica.

E foi com este propósito que a dupla Pedro Oliveira e Otávio Vieira, ambos de 14 anos, veio para a Art à Qui 2019. Alunos do 8º ano da Escola São Francisco de Assis, de Pelotas, eles apostaram na plataforma Minecraft, jogo basicamente constituído de blocos, tendo as paisagens e a maioria de seus objetos compostos por eles. Ao jogador, é permitido removê-los, recolocá-los e empilhá-los em vários lugares, com o objetivo de dar origem a diferentes tipos de construções.

“Em um dos nossos jogos, o personagem é um cientista. Ele caminha até um laboratório construído por blocos e, lá dentro, atua como uma espécie de feiticeiro, clicando em blocos que representam as poções. Foi uma maneira diferente que encontramos de trabalhar a química”, explica Pedro.

Premiação

A mostra científica encerra-se nesta sexta-feira (22), quando ocorrerá a cerimônia de premiação, marcada para as 16h30min. Os primeiros colocados em cada categoria receberão troféus. Já os segundos e terceiros lugares, medalhas de prata e bronze, respectivamente.

Conforme os organizadores, serão concedidas ainda menções honrosas, troféus a todas as escolas participantes e mais um troféu de destaque para a instituição de ensino com maior número de trabalhos inscritos – o câmpus Pelotas do IFSul, na condição de anfitrião, não entra nesta disputa.

Assim como na edição do ano passado, todos os trabalhos expostos na Art à Qui serão transformados em kits, que poderão ser emprestados a outras escolas da cidade ou da região que tiverem interesse.

“Estamos muito felizes com o resultado. A segunda edição da Art à Qui está sendo um sucesso. Todos os envolvidos estão de parabéns, sobretudo a comissão de alunos dos cursos técnicos em comunicação visual e química, que ficaram responsáveis por quase toda a estruturação da feira”, destaca o professor Ricardo Sainz, um dos idealizadores do evento.