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Carlos Corrêa é o novo diretor-geral do câmpus Pelotas

ELEIÇÕES IFSUL 2017

Professor da Eletromecânica venceu no 2º turno com 34,27% dos votos
publicado: 05/04/2017 12h47, última modificação: 05/04/2017 14h40

O professor Carlos Corrêa, 49 anos, do curso técnico em Eletromecânica, é o novo diretor-geral do câmpus Pelotas. Eleito com 34,27% dos votos, ele venceu o professor José Carlos Pereira Nogueira (30,92%) no 2º turno e vai comandar a maior escola do IFSul pelos próximos quatro anos.

O resultado das urnas foi conhecido oficialmente no início da madrugada desta quarta-feira (5), já que a apuração teve início às 21h50min de terça (4), logo após o término das votações. Carlos venceu entre os docentes e técnico-administrativos por 142 a 140 votos e 108 a 76 votos, respectivamente. Nogueira foi o preferido entre os alunos, contabilizando 742 votos contra 518 de Carlos.

Os três segmentos tiveram o mesmo peso (1/3) na classificação, e o percentual de votação final de cada candidato foi obtido pela média ponderada dos percentuais alcançados em cada segmento. Confira aqui todos os números da apuração de votos!

A posse do novo diretor-geral e de sua equipe diretiva deve acontecer em até 90 dias.

Avaliação

Diretor-geral eleito para o mandato 2017-2021, Carlos atribuiu a vitória no 2º turno à “expectativa de mudança” por parte de alunos e servidores. Para ele, a expressiva vitória entre os técnico-administrativos, nos dois turnos, está ligado a dois fatores: o primeiro por conta da migração de votos de outros dois candidatos que não avançaram ao 2º turno, e o segundo devido à necessidade dos técnico-administrativos de serem ouvidos.

“Durante a campanha, ouvimos muito todos os setores e também os estudantes. Ficou claro que a comunidade acadêmica queria o diálogo. As pessoas não querem grandes obras, grandes transformações, elas só querem ser ouvidas e participar do processo de crescimento da instituição”, afirma Carlos, reforçando que o slogan de sua campanha, “Tempo de diálogo e integração”, veio ao encontro dos anseios da comunidade acadêmica.

Ele adianta que, já nos primeiros seis meses de gestão, deverá promover encontros no auditório principal para que os setores do câmpus se apresentem à comunidade acadêmica, onde cada servidor possa conhecer mais sobre o trabalho do colega e a importância dele para a instituição como um todo.

“Isso é fundamental para aumentar ainda mais a qualidade do excelente trabalho que os setores já vêm realizando”, destaca.

Chefe do departamento de Ensino do câmpus Camaquã durante o período de implantação da unidade, de 2008 a 2010, Carlos acredita que ganhou bagagem suficiente para administrar o câmpus Pelotas, o maior do IFSul com quase 5 mil alunos. Apesar dos desafios, diz estar consciente sobre o que pode e deve ser feito, mesmo diante de um cenário de crise no país, onde o orçamento do câmpus vem sofrendo cortes ano após ano.

“O orçamento escasso é uma realidade, mas não vamos encarar isso como um entrave para não fazer as coisas. Diante desse cenário, vamos trabalhar em conjunto com a Reitoria para buscar mais recursos e realizar nossos objetivos, sempre priorizando investimentos na pesquisa, no ensino e na extensão”, diz o diretor-geral eleito, que pretende ainda firmar parcerias com a fundação do IFSul, empresas e outras instituições de ensino de Pelotas e região para tirar do papel projetos considerados vitais para o desenvolvimento do câmpus Pelotas.

Para os próximos quatro anos, Carlos afirma que, além dessas parcerias e da busca de aportes financeiros, as prioridades de sua gestão passam também pelo diálogo e a integração entre todos os setores e um maior envolvimento do câmpus Pelotas com a comunidade externa, divulgando suas potencialidades para a sociedade e atraindo novos alunos para a instituição.

“Essa escola mudou minha vida, por isso, quero também proporcionar que a sociedade possa conhecer mais o IFSul, nossos cursos, e que as pessoas possam ingressar na instituição e realizar seus sonhos, sem desembolsar nada por isso. Para tanto, é necessário um trabalho bem estruturado de divulgação, no qual o câmpus deve sair de seus muros e ir até a comunidade”, planeja.

Perfil

Natural de Pedro Osório, Carlos Jesus Anghinoni Corrêa é casado e tem 49 anos. Ingressou na instituição de ensino em 1995, como professor efetivo do curso técnico em Eletromecânica, onde também já atuou como coordenador pedagógico.

É graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e Licenciatura em Disciplinas Especializadas pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Paraná. Carlos também é especialista em Educação Tecnológica pelo IFSul e mestre em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel).