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IFSul firma parceria com Universidade Politécnica da Catalunha

O câmpus Pelotas segue conhecendo e conquistando o mundo. Através de intercâmbios, convênios e a mais variada troca de experiências, o instituto vai firmando alianças e aumentando a internacionalização. O convênio formalizado recentemente envolve a Universidade Politécnica da Catalunha (UPC), na Espanha.
publicado: 03/08/2016 00h00, última modificação: 14/02/2017 17h36

O câmpus Pelotas segue conhecendo e conquistando o mundo. Através de intercâmbios, convênios e a mais variada troca de experiências, o instituto vai firmando alianças e aumentando a internacionalização. O convênio formalizado recentemente envolve a Universidade Politécnica da Catalunha (UPC), na Espanha. As conversas entre as duas instituições começaram em 2014 quando o professor Wagner Gerber visitou dois câmpus da UPC, um em Barcelona e outro em Terrassa. De lá para cá a parceria cresceu e se solidificou oficialmente em 2016.

Professor nos cursos de Tecnologia em Gestão e Saneamento Ambiental além da Engenharia Química, Wagner realizou seus estudos de doutorado na UPC e mantém vínculos de pesquisa e participação em seminários e projetos com colegas pesquisadores da universidade. Ele e seu irmão, Michel, participaram do encontro da International Society for Environmental Biotechnology (ISEB) em Barcelona e se reuniram com colegas da UPC para identificar possibilidades de intercâmbio com equipes da área ambiental.

Na ISEB, Michel apresentou um artigo que se originou de seu doutorado. No trabalho, Michel avaliou a fitotoxicidade dos efluentes da agroindústria. O processo utilizado em matadouros de suínos, por exemplo, demanda grande consumo de água, gerando efluentes que podem ser tóxicos para o meio ambiente. Além de apresentar sua pesquisa, Michel, que também é professor de disciplinas do TGA, TSA e Engenharia Química, aproveitou para conhecer os colegas da UPC.

No convênio as principais propostas envolvem intercâmbios de pesquisadores (professores e alunos) e participação em um projeto da UNESCO com países da América Latina. A atividade começaria na Colômbia, que desenvolve projetos multidisciplinares na recuperação de áreas degradadas. A sede do projeto encontra-se na cidade de Antioquia e a UPC, nova parceira do IFSul, já desenvolveu diversas ações em conjunto com instituições colombianas. A ideia, portanto, é que o IFSul se integre ao projeto.

“A idea do convênio foi, desde o início, aproximar as instituições na área da engenharia ambiental e das ciências ambientais, promovendo o intercâmbio de estudantes e professores”, afirma Wagner Gerber.

A meta é o apoio mútuo: busca-se receber alunos de doutorado da UPC para realizar experimentos no Brasil junto ao IFSul e aos projetos de pesquisa, da mesma forma que pretende-se enviar professores para realizar pós-doutorado na UPC bem como alunos para se matricularem nos cursos oferecidos pela universidade.

Para Rafael Leitzke, diretor-geral do câmpus Pelotas, estes intercâmbios são vitais para o aperfeiçoamento dos alunos e profissionais. “É importante que façamos parcerias com instituições europeias e possamos analisar realidades diferentes. Muitas vezes eles estão em linhas de pesquisas semelhantes e nós podemos ajudá-los, mostrando alternativas e resultados já alcançados, por exemplo”, afirma o dirigente.

Leitzke ainda salienta a importância destes acordos: “as parcerias com os órgãos internacionais são uma via de mão dupla. Enquanto ajudamos e enviamos pesquisadores pra lá, eles também participam de pesquisas e projetos daqui”. Os benefícios, segundo eles, são diversos. “nós precisamos fazer esses links com o que nós e eles precisamos e nos interessamos e, então, partir para o trabalho”.