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Mesmo com orçamento apertado, câmpus Pelotas garantirá recursos para assistência estudantil e investimentos na área pedagógica

publicado: 04/10/2016 00h00, última modificação: 14/02/2017 17h25

Em meio a crises, cortes, imprevistos, um assunto sempre é levantado: o orçamento. As questões surgem, e alguns apontamentos precisar ser feitos. Para se ter uma ideia, no ano de 2015, R$ 15 milhões deveriam ser direcionados ao câmpus Pelotas. Deste valor, apenas R$ 10 milhões foram repassados. Em 2016, o cenário tem sido semelhante, mas ainda mais preocupante: no papel, foram direcionados mais de R$ 12 milhões; na prática, até o momento, foram R$ 9 milhões. E a perspectiva é que o caminho se estreite: para o ano que vem, a redução no orçamento promete continuar.

Nesta conjuntura, os cortes devem afetar o câmpus como um todo, nas mais diversas frentes. Diversos investimentos e manutenções deverão ser adiados ou repensados, já que a porcentagem reservada para este fim promete ser menor. Para efeitos de comparação, o orçamento com o qual a gestão trabalhou em 2015 era o ideal para 2012, quando o câmpus tinha menos estudantes e projetos, por exemplo. Com o crescimento da instituição, seria natural que o orçamento seguisse o mesmo caminho, aumentando a cada ano ou se mantendo. O contrário, entretanto, aconteceu, e o valor cai a cada etapa.

Para minimizar o impacto negativo, prioridades estão sendo tomadas, destaca o diretor-geral do câmpus Pelotas, Rafael Blank Leitzke. Conforme o dirigente, o foco dos investimentos é a área pedagógica, com melhorias e criações de novas salas de aula, laboratórios e espaços para monitoria. Neste sentido, são os espaços e oportunidades para os estudantes que estão sendo colocados à frente de qualquer plano.

“A assistência estudantil permanece a mesma, sem quaisquer mudanças. Estão garantidos recursos para moradia, alimentação e transporte”, afirma o diretor-geral. Hoje, no câmpus Pelotas, cerca de 1,1 mil estudantes são assistidos pelos diferentes programas de auxílio. Conforme Leitzke, estão assegurados, também, os recursos para monitorias e microestágios.

Dados da Diretoria de Administração e de Planejamento (Dirap) do câmpus Pelotas mostram que outro investimento importante está sendo realizado. Trata-se do trabalho sistemático de manutenção, que evita as quedas de energia causada pela sobrecarga por uso, em especial em meses mais quentes. Todo o sistema, afirma o setor, está sendo repensado para suportar as demandas da instituição.

Ainda assim, o titular da Dirap, Mauro Bacci Giusti, ressalta a importância de racionalizar o uso de energia elétrica. Segundo ele, um ponto deve ser compreendido: racionalizar não é deixar de usar, mas sim usar o necessário, medir o consumo.

“Não há necessidade, por exemplo, em manter acesas as luzes de uma sala vazia, ou deixar um computador ligado depois que este é utilizado. Pequenas ações ajudam o cenário geral. Neste momento, é preciso ter compreensão e paciência. O período é complicado, e o necessário está sendo feito para que a situação seja sustentável”, adverte Giusti.