Você está aqui: Página Inicial > Notícias > Mestrado Profissional em Engenharia e Ciências Ambientais é a novidade do câmpus Pelotas para 2017

Notícias

Mestrado Profissional em Engenharia e Ciências Ambientais é a novidade do câmpus Pelotas para 2017

O câmpus Pelotas contará com uma nova pós-graduação stricto sensu a partir do ano que vem. Trata-se do Mestrado Profissional em Engenharia e Ciências Ambientais, curso aprovado recentemente pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e com início previsto já para o primeiro semestre letivo de 2017.
publicado: 13/12/2016 13h42, última modificação: 14/02/2017 17h09

O câmpus Pelotas contará com uma nova pós-graduação stricto sensu a partir do ano que vem. Trata-se do Mestrado Profissional em Engenharia e Ciências Ambientais, curso aprovado recentemente pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e com início previsto já para o primeiro semestre letivo de 2017.

Esse é o segundo mestrado profissional ofertado gratuitamente pelo câmpus Pelotas, o primeiro do IFSul na área tecnológica. Desde 2012, a maior unidade do instituto federal, com mais de 5 mil alunos matriculados em cursos técnicos, de graduação e pós-graduação, conta também com o Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia, um dos mais concorridos da região.

De acordo com o Departamento de Ensino de Graduação e de Pós-graduação do câmpus, o Mestrado Profissional em Engenharia e Ciências Ambientais surgiu a partir de uma demanda crescente dos profissionais das engenharias e de cursos com enfoque ambiental por qualificação, sobretudo quando o assunto são as soluções para questões socioambientais e econômicas.

“Por característica essencial, esse mestrado se apresenta como uma oportunidade formativa para profissionais atuantes no mundo do trabalho. A trajetória formativa desses futuros mestres será balizada pela busca por soluções de problemas em suas práticas profissionais, o que, por consequência, contribuirá para a qualificação dos processos produtivos em que atuam, qualificando a empresa, no que se refere à competitividade e atendimento aos preceitos legais e de interesse social, ambiental e econômico”, destaca o professor Daniel Arsand, titular do Departamento de Ensino de Graduação e de Pós-graduação do câmpus Pelotas.

Desde o envio da proposta de criação do mestrado até a sua aprovação pela Capes, Arsand comenta que foram necessários apenas oito meses de espera. O dirigente afirma que pesaram a favor da aprovação a existência de cursos base já consolidados na área, como o curso técnico em Química, as graduações em Gestão Ambiental, Saneamento Ambiental e Engenharia Química, e a especialização em Química Ambiental; excelente infraestrutura, com laboratórios de pesquisa e salas de aula; biblioteca informatizada e com um acervo composto por mais de 25 mil livros e 13 mil títulos; além de professores com publicações nas mais conceituadas revistas e periódicos da área.

“Nossa região conta com a presença de quatro instituições federais de ensino superior (UFPel, FURG, IFRS e IFSul) que oferecem vários cursos em nível de bacharelado, entretanto, a oferta de cursos de nível stricto sensu ainda se mantém abaixo da demanda local. Ademais, a predominância de mestrados acadêmicos aponta para a carência de cursos voltados para a pesquisa e inovação no campo da atividade profissional, especialmente na área industrial”, observa.

Para o diretor-geral do câmpus Pelotas, professor Rafael Blank Leitzke, a proposta apresentada e aprovada pela Capes vem coroar todo esforço da atual gestão para se fundar o primeiro mestrado do IFSul na área tecnológica.

Leitzke aposta na rápida consolidação do novo mestrado. Segundo o diretor-geral, o curso vai atender às demandas da indústria local e regional e possibilitar a formação continuada dos egressos dos cursos superiores do próprio IFSul e das instituições da região, partindo dos grupos de pesquisa já estruturados dentro dos cursos e capacitando profissionais para o exercício da prática profissional no ambiente produtivo.

“Considerando os grupos de pesquisa existentes na área; os laboratórios e equipamentos adquiridos nos últimos anos pelo câmpus; a produção docente e seu envolvimento com ensino, pesquisa e extensão; a verticalização do ensino, desde o curso técnico em Química, passando pelas graduações (Gestão e Saneamento Ambiental, e Engenharia Química), até a especialização em Química Ambiental, somando-se às linhas de pesquisa já estruturadas; não restam dúvidas de que a criação do Mestrado Profissional em Engenharia e Ciências Ambientais era realmente o próximo passo a ser dado”, avalia.

Ingresso

O processo seletivo para ingresso no Mestrado Profissional em Engenharia e Ciências Ambientais está previsto já para o início de 2017. O curso terá duração de 24 meses e contará com duas linhas de pesquisa: Química Ambiental e (Bio) Monitoramento; e Tecnologia Ambiental.

O Departamento de Ensino de Graduação e de Pós-graduação do câmpus Pelotas informa que está estudando ainda o número de vagas que será ofertado, com ingresso previsto para 2017/1, e como será o processo seletivo para alunos regulares. No entanto, está descartada a seleção de alunos especiais neste primeiro momento.

O mestrado contará inicialmente com nove professores. Com o decorrer do curso, será lançado edital específico para cadastramento de novos docentes.

O novo mestrado do câmpus Pelotas inicia suas atividades tendo como coordenador o professor Pedro José Sanches Filho, 49 anos, sendo 24 deles como docente do câmpus. Egresso do curso técnico em Química na década de 1980, atualmente Sanches Filho é doutor em Química Analítica e líder do Grupo de Pesquisa em Contaminantes Ambientais (GPCA) da instituição de ensino, um dos grupos de pesquisa que compõem este curso.