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Sala de informática faz a diferença com turma do Proeja

Os cursos da modalidade da modalidade EJA promovem a mudança. Com isso, é natural que os próprios cursos e as ferramentas utilizadas se encontrem em constante transformação. Uma das provas mais recentes é a sala de informática disponibilizada ao curso de Edificações – Modalidade EJA no turno da noite. O uso das tecnologias tem proposto novas aprendizagens e um jeito novo de enxergar os trabalhos dentro e fora da instituição.
publicado: 08/09/2016 00h00, última modificação: 14/02/2017 17h32

Os cursos da modalidade da modalidade EJA promovem a mudança. Com isso, é natural que os próprios cursos e as ferramentas utilizadas se encontrem em constante transformação. Uma das provas mais recentes é a sala de informática disponibilizada ao curso de Edificações – Modalidade EJA no turno da noite. O uso das tecnologias tem proposto novas aprendizagens e um jeito novo de enxergar os trabalhos dentro e fora da instituição.

A novidade, entretanto, não nasceu exatamente agora. Antes de se tornar Edificações, o curso era outro: Técnico em Execução, Conservação e Restauro em Edificações. A modalidade, contudo, precisou se adequar a novas regras e necessidades. Analisando circunstâncias e benefícios, foi dado início ao novo formato: um curso integrado de Edificações na Modalidade EJA.

Os alunos da última turma de Restauro foram os que levantaram a questão: distantes dos estudos há anos e muitas vezes com pouco ou nenhum acesso a computadores e internet, os alunos, que são trabalhadores da construção civil, expressaram suas dificuldades. Com isso, os professores começaram a pensar em diferentes maneiras de inserir a informática em suas disciplinas.

Para isso, o uso dos computadores e da internet deveria ir além das aulas básicas da cadeira de Informática Básica. A tecnologia deveria ser integrada e fazer parte de diversas matérias. Logo, os professores trataram de incentivar o uso dessas ferramentas para o estudo, realização de trabalhos, além de propor uma independência que, antes, eles não tinham.

Segundo Lílian Gonçalves, uma das coordenadoras do Proeja, os alunos agora têm a liberdade de fazer suas pesquisas, buscar e trocar informações, mandar e-mails, etc. A sala 420B, destinada, à noite, ao Proeja, vira, portanto, espaço de aprendizagem, crescimento e integração disciplinar.

Outra novidade explorada nas aulas da turma são as oficinas realizadas às quartas-feiras. Na ocasião, quatro professores de quatro diferentes disciplinas se reúnem para uma atividade integrada. Língua Portuguesa, Matemática, Informática e Introdução à Construção Civil se misturam e são desenvolvidas juntas uma vez por semana, além das aulas habituais durante a semana.

As abordagens parecem estar funcionando. Segundo Lílian, a evasão tem sido mínima. De todos os alunos que entraram na última turma, apenas dois desistiram. Ainda que a maioria trabalhe durante o dia e precise se deslocar até o câmpus, a assiduidade e o comprometimento são destaques na turma do Proeja.