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Professores do Câmpus Pelotas recebem o "Prêmio 300 Onças"
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O Instituto João Simões Lopes Neto foi fundado no ano de 1999, através da aquisição do prédio onde o escritor residiu entre 1897 e 1907, com o objetivo de tornar o local o centro de estudos, documentação e divulgação da obra de João Simões. Atualmente, recebem o acervo, biblioteca, sala de exposições, auditório e Núcleo de Estudos Simonianos.
Situado na rua Dom Pedro II, nº 810, o Instituto está aberto para visitações do público de segunda à sexta-feira, das 14 às 18h. Anualmente, realizam o "Prêmio 300 Onças", instituído em 2005, para reconhecer pessoas que se destacaram na preservação da memória e divulgação da obra do autor, além daqueles que contribuíram para a construção do Instituto, recuperação e manutenção da casa de Lopes Neto. O prêmio é entregue no formato de uma moeda, com base em uma onça de ouro verdadeira, cujo nome foi inspirado em um dos contos mais famosos do autor.
Na última quinta-feira (28), o "Prêmio 300 Onças" foi entregue a Gilnei Oleiro Corrêa, João Luis Pereira Ourique e Paulo Roberto Rodrigues da Costa. Gilnei é professor de Literatura no Câmpus Pelotas, e faz parte do Instituto desde a sua criação, sendo o representante do IFSul (antigo CEFET). Contribuindo para a memória do autor há vinte e cinco anos, Gilnei é pesquisador da Geopoética Simoniana, responsável por trabalhar a literatura rio-grandense, em especial de João Simões no Instituto, é o primeiro professor de um IF a receber o prêmio.
"Valorizo demais esse prêmio, porque sou o primeiro professor de um IF a receber. Esse é o único Instituto dedicado à pesquisa sobre João Simões e a permanência de sua obra, é um trabalho que faço em sala de aula aqui no Câmpus. Estou bem contente," acrescentou Gilnei.
O professor aposentado, Paulo da Costa, recebeu o benemérito por sua dedicação a custear as obras do Instituto, através do pagamento de anuidades do local. Além disso, dedica-se a ajudar na busca por recursos para a Casa, preocupando-se também com sua conservação, para mantê-la aberta a visitantes, eventos, oficinas e demais acontecimentos culturais que perpetuem a obra de João Simões Lopes Neto.
"Onde tiver cultura e arte eu estarei presente, nas mais diversas formas. No ensino, educação e caridade a mesma coisa. Nosso objetivo é manter a obra do autor sempre viva, aumentar o número de visitantes e trazer mais eventos para a casa, não somente relacionados a João Simões, mas eventos culturais em geral", finalizou Paulo.
O IFSul Câmpus Pelotas parabeniza os professores e agradece pelo trabalho e dedicação a obra de João Simões Lopes Neto, além de convidar a comunidade para conhecer o Instituto e Casa do autor.