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Aluno da eletrônica é bicampeão da Olimpíada Gaúcha de Física

COMPETIÇÃO

Luiz Eduardo Richardt de Azevedo obteve a maior nota do RS e conquistou o ouro. Também da eletrônica, George Furtado de Borba ficou com a prata
publicado: 01/11/2018 17h21, última modificação: 01/11/2018 17h21

Aluno do sexto semestre do curso técnico em eletrônica, Luiz Eduardo Richardt de Azevedo é bicampeão da Olimpíada Gaúcha de Física (OGF). Ele somou 70 pontos de 80 possíveis e obteve a maior nota do estado nesta fase, ficando com a medalha de ouro. O câmpus Pelotas ainda conquistou uma prata na competição, com o estudante George Furtado de Borba, também da eletrônica.

Apesar de ter tido um desempenho um pouco melhor em 2017, quando fez 75 pontos de um total de 80, Luiz Eduardo afirma que a OGF, para ele, não é mais uma novidade e considerou a prova deste ano “bem tranquila”.

Lembrando que a OGF é a segunda fase da Olimpíada Brasileira de Física (OBF). Por isso, o resultado garantiu ao estudante de 17 anos uma vaga na terceira e última fase da competição nacional, realizada no último sábado, 27 de outubro.

“O resultado até aqui foi fruto de muito estudo. Agora, vamos aguardar o resultado da terceira fase (será divulgado no dia 27 de novembro), que foi muito mais difícil do que a segunda”, avalia Luiz Eduardo, que também espera pelo resultado final da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), competição na qual, em 2017, conquistou o único ouro de Pelotas.

“Existe uma grande expectativa em relação ao desempenho do Luiz na terceira fase. No ano passado, nenhum gaúcho ganhou medalha nesta fase da OBF, que é uma olimpíada dominada pelas escolas privadas e tem uma das provas mais difíceis do país”, destaca o professor de matemática Julio Mohnsam, um dos responsáveis pela preparação dos estudantes no câmpus Pelotas.

Eletrônica, de novo

Além do ouro de Luiz Eduardo, o câmpus Pelotas também saiu da OGF com uma medalha de prata, conquistada pelo aluno George Furtado de Borba, do sétimo semestre do curso técnico em eletrônica.

George obteve 45 pontos na prova – de um total de 80. O estudante de 18 anos diz que o nível da prova foi “mediano” e que as questões abordavam desde física clássica, como leis de Newton, óptica e eletricidade, à física moderna, como a teoria da relatividade geral.

“Na minha opinião, as questões mais difíceis foram as de óptica e leis de Newton. Atribuo meu desempenho ao excelente ensino da instituição, pois mesmo sem me dedicar exclusivamente à olimpíada, consegui um bom resultado”, comenta George, que também se classificou e realizou a prova da terceira fase da OBF no último sábado (27).

“Foi uma prova difícil, mais analítica e abstrata. Ela abordava assuntos bem mais específicos do que a segunda fase. De qualquer maneira, gostei de participar da olimpíada. Mais importante do que o prêmio foi o aprendizado”, afirma o estudante, que aguarda, ansioso, pelo resultado final da Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP), previsto para fevereiro de 2019.

Além da medalha de prata na OGF 2018, George já faturou, no ano passado, prata na Olimpíada Regional de Matemática do IFSul e na Canguru de Matemática e foi menção honrosa na Obmep.

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