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Design Social realiza a última entrega de móveis

DESIGN DE INTERIORES

Projeto contemplado em edital beneficiou cinco instituições filantrópicas do município
publicado: 18/12/2017 17h13, última modificação: 19/12/2017 11h25

A coordenadoria do curso técnico em Design de Interiores realizou na última quinta-feira (14), a quinta e última entrega de móveis do projeto de extensão Design Social. Seguindo a proposta do projeto, que visa beneficiar instituições filantrópicas da cidade, inserindo os alunos numa realidade prática, a Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecan) recebeu um novo balcão para recepção e um móvel auxiliar.

Desenvolvido em 2010 por Pablo Jung e Kariza Vitória, estudantes do então curso técnico em Design de Móveis, a proposta precisou ser reformulada pelos professores Daniela Timm e Alexandre Assunção, para adequar-se à reforma realizada no espaço da instituição.  

Medindo um 1,90m de comprimento; 1,50m de largura e 0,74m de altura o balcão e 0,70m de comprimento, 0,50m de largura e 0,74m de altura o móvel auxiliar, os móveis confeccionados na marcenaria do curso em parceria com a marcenaria do câmpus deram uma cara nova à recepção da Aapecan.

“Há um bom tempo estamos tentando melhorar o ambiente, principalmente a recepção que é nossa porta de entrada da casa. Ficamos muito felizes de receber móveis com tanta qualidade que com certeza já estão fazendo a diferença para nós, para os nossos usuários e para as pessoas de fora que chegam e veem um ambiente bonito assim”, conta o coordenador da instituição, Fabiano Gerbaudo.

Para a coordenadora geral do projeto de extensão, professora Ana Cristina Silva, o resgate da autoestima é de grande relevância.

“Mais uma vez esse projeto nos mostra o quão importante é essa parceira que valoriza a autoestima das instituições. Eles pintaram e preparam todo o espaço para nos receber”, comenta.

Dentre todos os ganhos envolvidos na realização do projeto de extensão está a aproximação com a realidade do mercado de trabalho oferecida aos estudantes através da atividade prática.

“Essa experiência do projeto de extensão de viabilizar a execução dos projetos desenvolvidos em sala de aula mostra que, além da questão social de atender às instituições, os alunos sentem-se motivados com essa possibilidade, tornando-se uma prática mais interessante e despertando neles o comprometimento de fazer o melhor possível”, avalia a coordenadora do curso técnico em Design de Interiores, Liege Dias Lannes, que ressalta a intenção em dar continuidade ao trabalho.

“Em virtude do sucesso e da repercussão do projeto, o curso tem interesse em desenvolver outros como este em futuros editais que forem abertos ou através de apoios externos, para que consigamos contemplar outras instituições”.

Durante a cerimônia de entrega dos móveis, estiveram presentes o diretor de pesquisa e extensão Alisson Ferreira; as professoras Marina Loder, Ana Cristina Silva e Cláudia Ribeiro, o professor Alexandre Assunção; o servidor Mário Teixeira, que trabalhou na execução dos móveis e a aluna bolsista do projeto Kamila Ramson.

DNA social

Desde 2004, diferentes tipos de móveis têm sido concebidos através do chamado Design Social. São propostas que nascem na disciplina de projetos de interiores, onde os alunos trabalham como se já estivessem inseridos em uma empresa real. A partir das necessidades apontadas pelos clientes, no caso as instituições filantrópicas parceiras da iniciativa, os estudantes começam a esmiuçar a proposta, desde a planta baixa até o último parafuso.

E vale frisar: é a própria entidade quem faz a escolha dentre todas as alternativas projetadas pelos estudantes. Entre as instituições atendidas pelo projeto, além da Aapecan, estão a escola especial Louis Braille, a Casa da Criança São Francisco de Paula, o Instituto Nossa Senhora da Conceição e o Centro de Reabilitação de Pelotas (Cerenepe).

“Os grandes pilares de uma instituição como a nossa são ensino, pesquisa e extensão e é muito importante que eles funcionem bem. O nosso curso está entre os mais procurados, isso quer dizer que o pessoal está enxergando o nosso trabalho”, avalia o professor Alexandre Assunção.