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Estudante da engenharia química é destaque em evento da UFRGS

EMPREENDEDORISMO

Estêvan Casarin integrou equipe que desenvolveu um dos três projetos premiados na Winter School
publicado: 20/08/2020 14h14, última modificação: 20/08/2020 14h19

Estimular o empreendedorismo científico e tecnológico de forma transversal e integrada: este é o objetivo do evento Winter School UFRGS. Na edição deste ano, o estudante do 5º semestre de engenharia química do câmpus Pelotas, Estêvan Casarin, fez parte de uma das equipes que recebeu destaque no evento. Promovida pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico, a ação propõe aos participantes transformar pesquisas em potenciais produtos, serviços ou processos para o mercado. Durante os cinco dias de atividades, 16 equipes participaram e apenas três ganharam destaque pela produção. Os projetos vencedores foram premiados com a participação na Maratona de Empreendedorismo da UFRGS – edição 2020.

O trabalho elaborado pelo grupo de Estêvan, intitulado “Biomatter”, buscava construir um modelo de negócio para o produto desenvolvido pelo pesquisador responsável. Caracterizado por ser um bioprotetor ecológico, o produto é derivado de polissacarídeos naturais e pode ser utilizado principalmente para conservação de grãos e sementes. Sua ação fungicida e repelente possibilita a redução de perdas causadas por fungos e insetos nas etapas de armazenamento e transporte. Seu caráter promissor é decorrente da capacidade de amenizar as grandes perdas da produção agrícola de grãos, que atualmente no Brasil chegam a 15% da produção total.   

As atividades propostas pelo evento foram realizadas de forma totalmente online. A primeira etapa foi a seleção dos times, na qual o pesquisador do projeto disponibilizou um pitch, vídeo rápido explicando sua ideia. A partir disso, os inscritos escolheram com qual pesquisador iriam trabalhar e formaram os grupos. A segunda etapa consistiu na produção e elaboração do modelo de negócio. Durante a semana, os participantes puderam assistir palestras, participar de bate-papos, realizar atividades online e receber mentorias de profissionais com experiência nos assuntos abordados em cada um dos dias. Já na última etapa, foi necessário montar um novo pitch, que foi apresentado ao vivo para explicar o modelo de negócio elaborado ao longo da semana.

A apresentação final dos modelos desenvolvidos ocorreu no último dia e a avaliação foi realizada por bancas compostas por especialistas na área. Foram premiados três trabalhos, avaliados pela evolução da equipe e do projeto no decorrer das atividades, participação da equipe nas palestras, entrega dos desafios dentro do período determinado e defesa do projeto.

Para o estudante, o sentimento é de felicidade e satisfação em ver os resultados obtidos durante o evento. A ideia inicial foi se modificando e melhorando até o último dia, quando o time comemorou junto o reconhecimento pela dedicação e trabalho em equipe.

“Acredito que o evento influenciou positivamente tanto na minha trajetória acadêmica quanto na minha vida. Nele, aprendi muitas coisas, a principal delas foi a resiliência que é necessária para empreender, construir um modelo de negócio, ver que está errado e começar tudo novamente, como tivemos que fazer. Foi muito difícil, mas extremamente importante. Outras características como comunicação, trabalho em equipe e proatividade foram reforçadas durante o evento e são muito importantes para qualquer profissional da engenharia” finalizou.

Além de Estêvan, o estudante da engenharia química, Bruno Aldrighi Silveira, também participou do evento de imersão. Os dois alunos integram a Equaliza, empresa júnior do curso de engenharia química do câmpus Pelotas, criada com o intuito de possibilitar a prática da capacidade de gestão de seus membros, ampliando experiências, contatos com outras pessoas e visão de mercado.

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