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Estudantes do câmpus Pelotas conquistam medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

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Edição deste ano foi realizada totalmente online e contou com a participação de mais de 437 mil estudantes de todo o país
publicado: 22/12/2020 17h21, última modificação: 23/12/2020 12h41

O câmpus Pelotas encerrou sua participação na 23ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) com motivos para comemorar. Dos 14 estudantes de cursos técnicos integrados que participaram da edição deste ano, 12 conquistaram medalhas – cinco de ouro, três de prata e quatro de bronze. A edição deste ano foi realizada totalmente online e contou com a participação de mais de 437 mil estudantes de todo o país

As medalhas de ouro foram conquistadas pelos estudantes Bruno Gevehr Fernandes, Diogo Marth, João Vitor Martins Mulling, Marina Jurak De Castro e Matheus Da Silva Benites. Já os estudantes Alisson Fehlauer Spern, Émily Bonow Da Silveira e Gabriel Schwartz Schellin ficaram com a prata, enquanto as medalhas de bronze ficaram com os estudantes Camile Rosin De Sousa, Eduardo Rodrigues Zurschimiten, Laura Da Rosa Leal e Mateus Silveira Xavier. Na Mostra Brasileira Virtual de Foguetes (MOBFOG), a estudante Émily Bonow da Silveira também ficou em primeiro lugar.

A OBA ocorre desde 1998 e é considerada a maior olimpíada científica do Brasil. A prova é composta por dez questões, sete de astronomia e três de astronáutica, sendo a maioria é de raciocínio lógico. No câmpus Pelotas a ação é coordenada pelo professor Paulo Ricardo Goulart, da Cinat/Física, que também desenvolve outros projetos na área de astronomia com os estudantes, influenciando diretamente na aprendizagem e no interesse na disciplina de física dos cursos integrados. Além do coordenador, colaboram com a iniciativa os professores Daniel Flach e Luciano Luduvico, também da Cinat/Física, e o professor Julio Cesar Mohnsam, da Cinat/Matemática. 

Para Luduvico, trazer a astronomia para o debate na escola permite que os estudantes tenham contato com uma física viva, que explica as observações cotidianas.

“Isso promove a curiosidade nos e nas estudantes, o que é fundamental para a aprendizagem da física. Trazer isso para o nosso fazer pedagógico é a forma como a Cinat/Física compreende a possibilidade de evolução do ensino da disciplina aqui no nosso câmpus", destaca. 

O sentimento da equipe agora é de dever cumprido. Goulart destaca que o resultado valoriza o trabalho realizado até o momento envolvendo a astronomia, mostrando que o grupo está no caminho certo. 

“Nosso país necessita de profissionais que dominem esta área tão fascinante do conhecimento. Gostaria de agradecer ao grande apoio do coordenador da física nesta olimpíada, professor Luciano Pereira Luduvico, e salientar o excelente trabalho realizado pelos professores Julio Cesar Mohnsan, Daniel Flach, Lande Vieira da Silva Júnior e pelo astrônomo amador Luiz Antonio Reck de Araújo", finaliza.