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Quarteto fatura ouro, prata e bronze em olimpíada de astronomia e astronáutica

ENSINO

Estudantes do câmpus Pelotas concorreram com mais de 700 mil participantes de todo o país
publicado: 07/05/2018 12h21, última modificação: 07/05/2018 12h21

Em uma de suas melhores participações na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), o câmpus Pelotas faturou um ouro, uma prata e dois bronzes na 20ª edição do evento. Os responsáveis pelo alto desempenho da instituição de ensino foram os estudantes Marco Pietro Botelho (química, agora engenharia elétrica), Luiz Eduardo Azevedo (eletrônica), Matheus Schwantz (edificações) e Ana Carolina Nörnberg (eletrônica), que venceram seus próprios limites e a concorrência com mais de 700 mil candidatos de escolas públicas e privadas de todo o país.

Dono do ouro, Marco Pietro, 19 anos, conta que esta foi a sua primeira participação na OBA. Apesar de não ter conseguido se inscrever na época do ensino fundamental, por conta de uma série de contratempos, teve a tão aguardada oportunidade em seu último ano de ensino médio, já como aluno do câmpus Pelotas. E ele não desperdiçou.

“Sempre quis participar da OBA, mas fui deixando de lado e me dedicando a outros projetos por conta de alguns contratempos. Essa foi a minha primeira vez na competição e também a minha primeira medalha”, diz o estudante, que é bicampeão da olimpíada internacional Canguru de Matemática e, desde 2009, acumula um ouro, quatro pratas, dois bronzes e uma menção honrosa na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep)

Por causa do excelente resultado na OBA, conseguiu se classificar para a seletiva da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, mas não pôde disputar porque, neste período, já havia ingressado no curso de engenharia elétrica – o regulamento prevê apenas alunos dos ensinos fundamental e médio.

Na opinião de Luiz Eduardo, 16 anos, medalha de prata na competição, o nível da prova da OBA foi intermediário. Mesmo tendo se saído bem logo em sua estreia no evento, o estudante de eletrônica acredita que poderia ter ido melhor e lamenta não ter sido classificado para a fase internacional da olimpíada.

“Esperava um pouco mais de mim nas seletivas, mas foi minha primeira experiência e pretendo melhorar meu rendimento na edição de 2018”, avalia Luiz Eduardo, que, no ano passado, conquistou o único ouro de Pelotas na Obmep, além de outro ouro na edição 2017 da Olimpíada Gaúcha de Física (OGF).

Já Ana Carolina, 16 anos, participou pela quarta vez da OBA e conquistou a sua terceira medalha, a primeira pelo câmpus Pelotas. Foi prata em 2013 e bronze em 2015, ambas na época do ensino fundamental, e agora mais um bronze, desta vez no ensino médio.

“Achei a prova difícil, com algumas questões complexas, mas fui bem porque tenho facilidade com cálculos e gosto muito de matemática e física, por isso, escolhi o curso técnico em eletrônica”, ressaltou a única menina do quarteto premiado, que ainda coleciona uma menção honrosa na Obmep 2013. E ela avisa:

“Estou confiante e quero muito participar de diversas competições estudantis programadas para este ano, como a própria Obmep e outras que surgirem”.

A 20ª edição da OBA ocorreu no ano passado, reunindo mais de 700 mil participantes de várias escolas do país – 21 deles do câmpus Pelotas, sob a coordenação do professor Paulo Goulart (física) e colaboração do professor Julio Mohnsam (matemática). Na cidade, a cerimônia de premiação foi realizada em março, na sede da Secretaria de Educação de Pelotas, e contou com a presença da prefeita Paula Mascarenhas e de dirigentes do câmpus.

Legenda (da esq. para a dir.): Matheus Schwantz, Ana Carolina Nörnberg, prefeita Paula Mascarenhas, Marco Pietro Botelho e Luiz Eduardo Azevedo.

 

 

 

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